quarta-feira, 13 de maio de 2009

Voltei


A minha vida não tem sido fácil nos últimos meses. Leio o meu último post e penso que adivinhava as tragédias que aí vinham. Com muito exercício mental e calma consegui sair incolume.

Depois do falecimento do meu sogro logo antes do último Natal, eis que em Janeiro acontece o inesperado. A minha sogra, de 70 anos e que foi sempre completamente saudável, sempre tratou da casa e tudo o resto, dá uma queda e parte a bacia.

Hospital, etc.., sabem o resto. Os ultimos meses foram não digo um inferno, porque o fiz com todo o carinho, mas uma preocupação e uma ocupação constante entre mim, o Jorge (meu marido) e a única das minhas duas cunhadas que vive em Portugal e que portanto está mais ou menos disponível e perto (a outra vive em França perto de Paris). Entre mim, a Dalila e o Jorge conseguimos que nada lhe faltasse muito menos companhia e assistência, porque ela estava muito diminuída, logo uma pessoa tão enérgica como ela!

Mas infelizmente a minha sogra não resistiu muito tempo e faleceu há um mês e o que parecia uma simples tristeza transformou-se num verdadeiro inferno de cobiça e mesquinhez. As minhas cunhadas Dalila e Isabel (a que vive em França e que nestes meses esteve sempre muito ocupada para cuidar da mãe sabe Deus com quê, já que nunca trabalhou e tem um filho a tirar um curso em Londres, porque o Tó, marido dela, tem um restaurante muito conhecido e vivem muito bem), deu-lhe para se armar em vítima e diz que como foi para França muito nova agora acha que tem direito a ficar com os três prédios que os meus sogros tinham em Lisboa nos Olivais, e que os irmãos fiquem com a quinta e mais uns negócios (uma escola de condução e quatro farmácias, uma delas em Santarém) que deixaram. A Dalila é a que vive pior e é um amor de pessoa, não merecia isto. É professora de inglês e toda a vida trabalhou muito, sem pensar no que os pais tinham ou deixavam de ter (e se tinham!), o marido João Miguel é funcionário público, mas já se sabe, a crise chega a todos e se não fosse o que a quinta e os vinhos dão era difícil criar quatro filhos que já estão todos na universidade.

O meu Jorge que é um bonzinho, apesar de ser dono de uma empresa de construção que até está muito bem (muito obrigado!), diz sempre que para ele está tudo bem e que a irmã pode ficar com o que quiser, mas eu acho tudo isto muito injusto. Ora a Isabel nunca quis saber dos pais para nada, só cá veio para os funerais e agora está-se a ver que acordou para a vida e arma-se em filha desprotegida, como se eu não soubesse os rios de dinheiro que os meus sogros lhe mandavam todos os meses!

Para resumir, está toda a gente a brigar por dinheiro, e eu juro que não estava à espera disto!!! Ainda não sabemos como as coisas vão acabar mas não me agrada nada.

Preciso outra vez de paz e de me abstrair destas mesquinhezas.

3 comentários:

pensamentosametro disse...

Uma palavra sem tempo para mais. Coragem.


Bjo



Tita

Anónimo disse...

A sério ?? E a tua cunhada tem bacio ? e Faz xixi ? e a que horas ? e o teu marido bonzinho sofre da prostata ? e as cunhadas tadinhas delas e o cão e o gato e o piriquito ?
e um PSIQUIATRA ???

Anónimo disse...

Sou uma pessoa simples, romântica, amiga do seu amigo, apaixonada pela vida.
AMIGA DO SEU AMIGO ?? SIMPLES ??
ò filha enxerga-te.......